Um estilo paradão de jogo que tem muitos fãs há muito tempo ao redor do mundo.
Jogos de exploração e puzzles têm uma intrínseca ligação, já que para avançar no jogo puzzles têm de ser resolvidos, e muitos deles bem cabeludos.
Começo aqui por um clássico do point`n`click: Myst, jogo de 1993 com o que eu achava na época fantástico em termos de visual.
Com um sistema de navegação clicando nos cantos do cenário (mudando de ângulo de câmera num incrível fade) onde você é Stranger, um random guy que lê num livro sobre a ilha misteriosa de Myst, e que quando coloca a mão na última página, o lazarento te leva até a ilha.
É, até que convencia... |
Ah, que caralha esse jogo era.... |
E quem discordar do que direi agora, cale-se! Pois um jogo de exploração com uma porrada de puzzles, que resolveram de nomear de Survival Horror, foi um dos meus favoritos na época dos computadores só com o PC Speaker: o Alone in The Dark.
Em 1992, me cagava em jogar isso. A mistura de gráficos 3D com cenários em vários ângulos (haja .bmp!) era algo fabuloso e que enchia os olhos com essa dinâmica. Mas o melhor era ter de ficar procurando lampião, isqueiro, empurrar armário e eventualmente, enfrentar algum pobre polígono possuído por algum demônio.
O Demonho da Escadaria™ |
Agora voltando a tempos mais atuais, um jogo que me cativou por ter uma história até que safadeenha ( ͡° ͜ʖ ͡°) é o Gone Home. Você joga em 1ª pessoa com Kaitlin Greenbriar, que chega de uma viagem após um ano e se depara com uma mensagem de sua irmã dizendo para não procurá-la. A casa está vazia e se pode interagir com praticamente todos os objetos da casa.
Interaja com.... bananas! |
Empresta a Bic? |
Conforme a exploração ocorre, são descobertos cartões postais, recados, cartas, fanzines e desenhos que desenvolvem uma narrativa envolvente e bem estruturada.
Em suma: ande por uma casa enorme vazia numa tempestade, resolva uns puzzles, descubra segredos e faça parte da história contada. Um dos jogos mais interessantes que já joguei.
Spoiler: alguém não devolveu a fita do SNES... |
E pra finalizar alguns dos jogos do gênero que eu (Todo-Foderoso dos Universo™) gostei, vem de um gênero que é também pura exploração: o RPG.
Sim, agora cito o jogo com a imersão mais interessante de todos os tempos, o baluarte do apocalipse, o Janjão Botelho do Malcriado, a série Fallout!
Um jogaço ambientado num mundo pós-apocalíptico nos anos 50, que começou como um enorme RPG em turnos com uma história fantástica e recursos hilários e que muito bem poderiam fazer parte do mundo real, como a Nuka-Cola e radiação, que é um enorme mundo aberto à exploração.
Nada melhor do que se refrescar com uma Nuka-Cola após matar quatorze deathclaws |
"Paredes de madeira", tudo se chamava "paredes de madeira"... |
Mas com o passar do tempo, os gráficos também melhoraram e nos entregaram numa bandeja de prata, a imersão necessária para o jogo ficar completo.
Jogos em 1ª pessoa sempre foram o meu fraco, RPGs são um ótimo modo de se perder a vida, junte isso a uma exploração num enorme sandbox com centenas de horas de diálogos, reações aleatórias e sidequests que não acabam mais.
As melhores interpretações de teste de manchas. |
Difíceis batalhas travadas com o sistema V.A.T.S. - Cuidado, uma barata. Tenha cautela. |
Sim, elas são pequenos mundos aquém da aridez e perigos do mundo que seguiu adiante, cada uma servindo de laboratório de testes. Os abrigos, robôs e toda as facilidades da tecnologia do mundo moderno foram criadas pela empresa Vault Tec, que é apenas uma paródia das grandes corporações e do experimentalismo nazista, como antagonismo para o American Way of Life prometido.
Algumas vozes do jogo foram feitas por alguns atores com uma certa fama, como Danny Trejo, Liam Neeson, Will Wheaton e vários outros não-tão-na-hype-de-Hollywood, transformando muitos dos personagens em figuras carismáticas que fazem você se apegar.
Liam Neeson, Seu Pai™ |
Sugestões sobre o próximo ODZ Games? Só lati.... falar com a gente que atenderemos com o maior
Entendedores entenderão... |
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