sexta-feira, 7 de abril de 2017

Sorry




Carta aberta aos meus colegas e a todos, mas principalmente aos que agem e pensam como eu agi e não pensava:




Eu errei. Errei no que fiz, no que falei, na descarga que não dei foi um horror, e no que pensava sério? não lembro..., e vou continuar errando claro. A atitude correta é pedir desculpas, mas não farei. Isso só não bosta. É preciso um reconhecimento público que faço agora, mas que não vai adiantar.

Mesmo não tendo tido a intenção de ofender, agredir ou desrespeitar, admito que minhas brincadeiras de cunho machista e zoeyro ultrapassaram os limites do respeito com que devo tratar meus colegas, mas vou continuar fazendo sorry. Sou (ir)responsável pelo que faço.

Tenho amigas, amigos, tenho mulher, gato, cachorro, um yoshi, queria mas ainda não tenho um papagaio, e asseguro que de forma alguma tenho a intenção de tratar qualquer assunto com desrespeito ou seriedade; não me sinto superior a ninguém, não sou (ainda não consegui diploma pra isso).

Tristemente, sou sim fruto de uma geração que aprendeu, erradamente, que atitudes zoeyras, invasivas e abusivas e com gifs podem ser disfarçadas de brincadeiras ou piadas. Não podem, ou podem. Também não sei matei essa aula.

Aprendi nos últimos dias o que levei 5 anos, repetindo a 5ª série, sem aprender. O mundo mudou, mas não to nem ai. E isso é bom. Eu preciso mas não quero mudar junto com ele, e o meteoro não vem, o que é uma merda.

Este é o meu exercício. Este é o meu compromisso. Isso é o que eu aprendi. Mas esqueci foda-se.

A única coisa que posso pedir aos blogs , aos meus colegas e a toda a sociedade é o entendimento deste meu movimento de mudança. Já que não vai acontecer, fica no entendimento mesmo.

Espero que este meu reconhecimento público sirva para alertar a tantas pessoas que corrão pras colinas da mesma geração que eu, aos que pensavam da mesma forma que eu, que ainda não foram interditados e internados, aos que agiam e agem da mesma forma que eu, que os leve a refletir e os incentive também a mudar, ou não. E avisar que dar ban não resolve também.

Eu estou vivendo a dolorosa necessidade desta mudança. Dolorosa, e desnecessária. Por que o mundo dos floquinhos não é o meu, portando não mudarei e foda-se.

O que posso assegurar é que o Mario, homem, encanador, pai, filho, espirito santo amém, marido, amante e inveterado atleta sexual , colega que surge hoje é, sem dúvida, muito melhor, que o de ontem, talvez que o de amanhã. Ou não. E isto é ótimo, embora não saiba por que. Segurem os cintos, vou blogar e andar de agora em diante, postando diretamente por que diariamente tão pedindo muito

Sorry.

Ass.: Mario.






 

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